quarta-feira, 25 de julho de 2012

ALQUIMIA

"A transmutação de qualquer metal em ouro, o elixir da longa vida são na realidade coisas minúsculas diante da compreensão do que somos. 
A Alquimia é a busca do entendimento da natureza, a busca da sabedoria, dos grandes conhecimentos e o estudante de alquimia é um andarilho a percorrer as estradas da vida.
O verdadeiro alquimista é um iluminado, um sábio que compreende a simplicidade do nada absoluto. É capaz de realizar coisas que a ciência e tecnologias atuais jamais conseguirão, pois a Alquimia está pautada na energia espiritual e não somente no materialismo e a ciência a muito tempo perdeu este caminho.
A Alquimia é o conhecimento máximo, porém é muito difícil de ser aprendida ou descoberta. Podemos levar anos até começarmos a perceber que nada sabemos, vamos então começar imediatamente pois o prêmio para os que conseguirem é o mais alto de todos." (In: Alquimia Digital)

Pode-se dizer que a ALQUIMIA é a mãe da Química Moderna. Ela envolvia aplicação de métodos de produção e transformação de elementos, porém sem as técnicas científicas de comprovação. Foi muito utilizada na Antiguidade e Idade Média. Os árabes foram grandes pesquisadores da alquimia, introduzindo-a no continente europeu.
A alquimia misturava procedimentos primitivos de medicina e química com elementos de astronomia e magia. O grande objetivo da alquimia era a descoberta da pedra filosofal, capaz de transformar qualquer substância em ouro. Os alquimistas também buscavam encontrar a fórmula do elixir da longa vida, remédio que teria a capacidade de curar todas as doenças e garantir a saúde do ser humano por longo tempo ou torná-los imortais.
O filósofo grego Demócrito é um grande exemplo de alquimista da Antiguidade. Viveu no século IV AC, na Grécia Antiga, e fez grandes descobertas relacionadas à composição da matéria e dos átomos.
Embora cercada de misticismo, a alquimia foi muito importante para o desenvolvimento das ciências, principalmente da química, pois favoreceu a descoberta de diversas substâncias e elementos.
As primeiras informações sobre esta escola místico-ocultista de extraordinária importância aparecem nos primeiros séculos depois de Cristo, quando ela era intensamente praticada por gregos e árabes. Pouco a pouco, elementos de outras tradições (inclusive a cabala judaica e o misticismo cristão) foram a ela incorporados, enriquecendo muito o conhecimento original alquímico, que parece estar ligado às tradições herméticas egípcias. A alquimia é, essencialmente, um processo simbólico de transformação de metais inferiores em ouro - símbolo da iluminação e da salvação. Esse processo era chamado de Magnum Opus (Grande Obra), e envolvia várias etapas, todas elas com evidente sentido simbólico:

1ª) calcinação - a extinção de todo interesse pela vida e pelo mundo manifestado, a "morte do profano";
2ª) putrefação - uma conseqüência do primeiro estágio, consistindo na desunião dos resíduos destruídos;
3ª) solução - purificação da matéria;
4ª) destilação - filtragem da matéria purificada, isto é, "isolamento" dos elementos de salvação separados nas operações precedentes;
5ª) conjunção - o casamento dos contrários (identificação por Jung como a união psicológica do princípio masculino consciente);
6ª) sublimação - o sofrimento que deriva da renúncia ao mundo e da dedicação ao processo de busca espiritual;
7ª) coagulação filosófica - a união inseparável do princípio fixo (masculino, invariável) com o princípio volátil (feminino, variável). A alquimia propõe, portanto, um sentido esotérico, um processo de transmutação energético espiritual. A mutação dos metais inferiores (emblemas dos desejos e paixões terrenas) em ouro (os valores mais altos da espiritualidade, que conferem ao homem a sua plena realização interior).

Fontes: Mistérios Antigos.com, Alquimia Digital.net e Esoterismo.org



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